segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O nosso cérebro...

Pensamos que estamos no centro das atenções

Demonstramos acreditar que todas as pessoas reparam nos nossos erros e falhas, mas na verdade, normalmente, ninguém vê o que fazemos mal.

O psicólogo Nathan Heflick, diz que esta sensação resulta da visão egocêntrica que temos do mundo. Algo que até é muito natural. ‘A nossa existência resume-se às nossas experiências e perspectivas…mas as outras pessoas também são o centro dos seus universos, por isso estão focados noutras coisas e não no que fizemos de mal’, afirmou o psicólogo, após ter escrito um texto onde afirmava que ‘ todos nós somos o centro do universo’.

A difícil tarefa de fazer uma escolha

Todos os dias tomamos escolhas baseadas desde as coisas mais mundanas ao que damos realmente importância. Conseguimos escolher uma entre dezenas de pastas de dentes que existem no supermercado, escolher uma em 50 t-shirt de uma loja, escolher um filme das centenas que estão disponíveis para ver em sites de partilha e as opções daquilo que podemos partilhar nas redes sociais são infinitas. Apesar dessa sensação de liberdade, todas estas escolhas condicionam as suas decisões e induzem o cérebro a errar no raciocínio.

Ter demasiadas escolhas causa uma espécie de paralisia, segundo o psicólogo Barry Schwartz. Às vezes ter muitas opções de escolha provoca que não seleccionemos nada no final do dia. E quando escolhemos algo, ficamos com a sensação de desilusão e arrependimento da nossa escolha.

Segundo Schwartz, ao falar no popular evento ‘Ted talk', disse ‘quantas mais opções existirem, mais fácil é arrependermo-nos’. O psicólogo explica ainda que quando há muitas opções tendemos a imaginar pensar qual a melhor escolha que combina connosco. Na verdade, queremos que a nossa escolha acrescente valor aquilo que já temos. É uma espécie de síndrome ‘a relva está sempre verde’ que impede-nos de fazer objectivamente as escolhas.

Em revista Sábado.

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