domingo, 9 de fevereiro de 2014

O nosso cérebro!


Não vemos o que está mesmo à nossa frente

Ao contrário do que pensamos, não estamos tão atentos ao que se passa à nossa volta, como julgamos. Em 1998, um estudo de investigadores de Harvard e da Universidade Estadual de Kent, nos Estados Unidos da América, seleccionaram alguns indivíduos do campus universitários para verificar se observavam realmente quem estava à sua frente. O que aconteceu foi que um actor perguntava a um estudante ao acaso por direcções e, enquanto, ele descrevia-as outros indivíduos bloqueavam a sua área de visão por uns minutos, ao colocarem-se estrategicamente à frente do estudante com uma enorme porta de madeira. Durante esse tempo o actor era substituído por outro actor com uma altura, voz, roupa e corte de cabelo diferentes. Cerca de metade dos participantes não notou a substituição. 

A este fenómeno chama-se ‘change blindness’, que demonstra como o nosso cérebro é selectivo naquilo que vemos mesmo à nossa frente. Ao que tudo indica, confiamos demasiado na memória e na capacidade cognitiva de reconhecer imagens (recordar os dois erros anteriores). Parece que a nossa percepção visual não é tão confiável como julgamos.

Revista Sábado

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